O ecoturismo operado com responsabilidade por empresas especializadas traz um retorno positivo ao marketing turístico da cidade, por isso as empresas devem ser cadastradas na Prefeitura para evitar que “Profissionais” vindos de outras cidades e até outros estados explorem o mercado turístico da região sem os devidos cuidados com o impacto ambiental , além de não gerar receita no município. Afinal, deve-se dar prioridade ao Profissional de Guarujá. No turismo sustentável, o Guia de Turismo Regional tem a preocupação de fazer o turista interagir com a natureza proporcionando segurança para o visitante, população local e para os recursos naturais. A empresa com responsabilidade sócio-ambiental tem a “missão” após a alta-temporada, de estar fiscalizando as trilhas ecológicas, montanhas utilizadas nas práticas de esportes de aventuras, costeiras usadas para mergulho, cachoeiras e mangues, pois a comunidade depende da natureza para existir, o que não é feito por Profissionais oportunistas, já que muitos não moram na cidade e não tem habilitação legal para exercer a profissão. É importante para o turista que chega ao Guarujá, obter a maior informação possível e ser esclarecido sobre a importância da preservação do meio ambiente, e no resultado catastrófico que poderá ocorrer com a interferência humana. Esse esclarecimento deve ser feito através de um marketing bem elaborado direcionado aos pontos de maior fluxo de turistas, como praias, shows, bares, restaurantes e pedágios, estimulando a prática do ciclismo como um transporte alternativo e prazeroso no centro da cidade, diminuindo assim a emissão de gases poluentes produzidos por um grande número de veículos no verão. Guarujá tem uma potencialidade natural para o turismo, é uma referencia hoteleira e tem Profissionais Qualificados, a Pérola do Atlântico poderá ser uma “Cidade Modelo” na preocupação ambiental e no turismo sustentável. Exija do Guia contratado à identificação do Ministério do Turismo.
Trabalho apresentado:
No II Seminário do Persa, (De olho no desenvolvimento sustentável).
03 de dez. de 2007
Antonio Carlos Santos de Carvalho
Almir F. F. Messias